[Salto de esqui] Equipes masculinas

Nenhuma surpresa na primeira fase da competição: Canadá, Estados Unidos, Coreia do Sul e Rússia ficaram de fora. A Noruega, que abriu a competição com seu melhor saltador, Anders Bardal, chegou a liderar, mas acabou a primeira fase em sexto. A Alemanha ficou com a pontuação mais alta e perdeu a liderança logo na primeira rodada para a Áustria. Ao final da segunda rodada a diferença entre os dois times ficou em 0,3 ponto, e a Alemanha reassumiu a ponta na terceira rodada, com Andreas Wellinger.

No último salto, Gregor Schlierenzauer não fez o suficiente e, mesmo com um salto melhor que o de Severin Freund, a Áustria ficou em segundo. O bronze foi para o Japão, segunda medalha de Noriaki Kasai em Sochi. Quem decepcionou foi a Eslovênia, time com vários top 10 e que não passou da quinta posição. Kamil Stoch, sem grandes companheiros de time, não teve forças pra levar a Polônia além do quarto lugar.

[Salto de esqui] Pista longa masculino

Os ventos acima do tolerável adiaram o início da prova e prejudicaram alguns saltadores, principalmente do top 10, que tiveram que saltar mesmo com condições desfavoráveis e, mesmo com os pontos de compensação, tiveram pouca distância e nota de estilo baixa, deixando muita gente boa lá embaixo na classificação ou até mesmo de fora da segunda fase. Thomas Diethart (AUT), Robert Kranjec (SLO), Thomas Morgenstern (AUT) e Andreas Wellinger (GER) ficaram fora, enquanto Simon Ammann (SUI), Anders Bardal (NOR) e Janne Ahonen (FIN) até se classificaram, mas fora do Top 15, sem muitas chances de medalha.

A segunda rodada também foi prejudicada pelos ventos, e a maior surpresa foi Marinus Kraus (GER), 24º na primeira rodada, que terminou em 6º. A liderança, entretanto, mudou pouco. Peter Prevc (SLO) conseguiu tirar Severin Freund (GER) do pódio e ficou com o bronze, Noriaki Kasai (JPN) por pouco não foi ouro, mas a vitória ficou mesmo com Kamil Stoch (POL), que já havia feito o melhor salto na primeira rodada e venceu com 1,3 ponto de vantagem.

 

[Salto de esqui] Feminino

Uma prova histórica, a primeira participação feminina no salto de esqui, após anos de luta pela inclusão da prova no programa olímpico. A americana Sarah Hendrickson teve a honra de ser a primeira mulher a saltar em Jogos Olímpicos, mas isso só foi possível porque ela não tinha ranking, já que não participou da Copa do Mundo por se recuperar de uma grave lesão sofrida no meio do ano passado. Ela, que rivalizava com Sara Takanashi (JPN) no juvenil (leia-se até dois anos atrás, já que as duas são bem jovens), terminou em 21º entre as 30 participantes. Takanashi, que dominou a temporada inteira, teve um desempenho bem abaixo do esperado e conseguiu ficar fora do pódio. A primeira campeã da história foi a alemã Carina Vogt, que não havia vencido nenhuma etapa da Copa. Daniela Iraschko-Stolz (AUT) ficou com a prata e Coline Mattel (FRA) com o bronze.

[Salto de esqui] Pista normal masculino

A eliminatória teve algumas surpresas, como Simon Ammann (SUI) e Gregor Schlierenzauer (AUT) fora do top 10 e Severin Freund (GER) caindo e ficando fora da zona de classificação. Freund, porém, foi colocado na final pelos árbitros (sabe-se lá por quê).

Na final, Ammann fez mais um salto ruim e terminou apenas em 17º. Schlierenzauer melhorou um pouco, mas terminou em 11º. A grande surpresa foi o alemão Andreas Wellinger, de 18 anos, ouro nos Jogos Olímpicos da Juventude de 2012 por equipes, que terminou em 14º na primeira fase e liderou por boa parte da fase final, terminando em sexto. Os austríacos Michael Hayboeck e Thomas Diethart foram os primeiros a superar o alemão, mas nem eles ficaram com medalhas. Peter Prevc (SLO), terceiro no primeiro salto, fez um salto de menos de 100 metros, mas bom o suficiente pra ficar em primeiro. Anders Bardal (NOR) não conseguiu fazer melhor, e só o Kamil Stoch (POL), líder do ranking, poderia tirar o ouro do esloveno. Com o melhor salto da segunda rodada, Stoch confirmou o favoritismo e venceu, 12,7 pontos à frente de Prevc.

[Salto de esqui] Pista normal masculino

Hoje foi só a qualificatória, sem muitas surpresas. Do que eu vi, nenhuma queda, nenhum destaque especial. Os dez melhores do ranking, já pré-classificados, nem foram julgados, saltaram apenas pra treino. O melhor entre os outros 51 foi o austríaco Michael Hayboeck, mas o salto mais longo foi do seu compatriota Gregor Schlierenzauer, com 104,0 metros.