Vi a partir dos últimos minutos do terceiro período, quando os Estados Unidos ganhavam por 2-0. Pressionando o quanto podiam, chegando a jogar com gol vazio, o Canadá conseguiu fazer o primeiro gol a menos de quatro minutos do fim e quase sofreu o terceiro, em um puck que escapou e foi chutado contra o gol vazio, batendo na trave. Com 51 segundos no relógio, Marie-Philip Poulin fez o gol de empate e levou o jogo pra prorrogação, de vinte minutos e com gol de ouro.
Era pra ser um 4 x 4, mas logo no início o Canadá sofreu um power play (4 x 3). Aí os Estados Unidos também sofreram um power play (3 x 3). A estrela do time canadense, Hayley Wickenheiser, teve chance de um contra-ataque, mas foi derrubada pela americana, e quase foi marcado um pênalti. Ficou “só” no power play (3 x 2), que foi muito bem trabalho pelas canadenses, jogando novamente com rede vazia e quatro jogadoras na linha. Trocando a jogada de lado várias vezes, esperando uma brecha pra chutar, o time conseguiu achar o espaço com a mesma Poulin e consolidou uma virada histórica, vencendo a final por 3-2.